quarta-feira, 2 de março de 2011





Perdão Mãe,
Eu peco.
Em dor
No simples retrocesso,
Eu peco.

Perdoe Mãe,
Eu peco.
No momento onde todas limitações se atingem
E tingem...
A morte em branca luz.

Perdoe Mãe,
Eu peco.
Por me sentir
Em meu elixir
Eu peco
Em existir...

Perdoe Mãe,
Eu peco.
Sem armas
Sem portes.
Peco por amor à morte
Alado e sem sorte.

Peco calado
No silêncio mesmo que inacabado...
No alimento
Meu consumo
Minha destruição.
Sentida
Entendida
Amada,
Sem tédio, nem nada.

Perdoe Mãe,
Eu peco.
Por não controlar
Por não querer acordar...
-Minto!
Por não não querer dormir...
No sonho não sentir!

David de Oliveira Castro.