sábado, 24 de setembro de 2011

Olhos em febre
Ardem a pele que esfola.

Esferas camadas
Escondem a fera
Que espera....

Sombras, pele que afaga.

Memórias... Mente que fala.

Oh! Taverna
Que o mal esteja.

Taverna que solidão anseia
No seio, peito... Oh amor...
Meu realejo.
O que eu escrevo e não vejo.

Pecados íntimos
Crucificados pela pureza
Sóbria natureza...

Sol, desperte os limites
Abra meus cantos fúnebres
Que em reza se reveza

















domingo, 18 de setembro de 2011






Você, minha poesia.

Dizia: Aquele que destrói a paz.

Você, minha melodia.

Dizia: Aquele que meu santo se desfaz.

(...) O sangue que me satisfaz...

Você: Meu desejo transfigurado

Alado,
sentido,
meu prazer sem paz.

Você: Minha escassez.

Meu gozo, mesmo que por vezes...
Sentido pela falta
Que me satisfaz.

Você: Minha estrela
Do peito que afaga
O calor da noite
Que a paz me guarda.

Exale sua voz
Ao pé do ouvido
Como ondas de guitarras elétricas
Sintonizando o corpo
Que eleva.

As sombras que o calor despeja
Sintonia desarranjada
Equilibra o corpo comum
Que espera.







sábado, 10 de setembro de 2011

Violência

Há os que violentam meus pecados
Na busca passional do tormento terminal.

Fria busca da busca humanizacional, que...
Violentam desejos supridos
Suprimidos à mudança

Infinitude póstuma
Calcada
Calada.

Sei que em noites sagradas
Teus pelos lhe espetam a carne
Transfiguram, em textura, o arrepio d'alma.

Teus lábios ressecam,
Em desejo,
O que pelas peles
Cabelos,
Escorrem em medo.

(desejo).

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Penso agora, que apenas no agora quero me afogar.
Quero mergulhar e sentir no ápice,
no arrepio que espeta,
no último segundo do gozo, felicidade secreta
...seu toque.


Penetram a carne, lábios que
esfoliam a pele, pele que meu corpo busca,
sentido...Laçado pela fuga. Na textura...


Pele que resseca
O sexo
No que me faz festa.
Testa pequenas ondas
Hormônicas
Desarmônicas.