Ouse,
Sutilmente ouse
De seu olhar,
de seu andar
De seu sentar...
Ouse, somente hoje
No despertar
O desejo de amar
Ouse usar, e amanhã o desejar
Ouse se quebrar
Se recolocar
Ouse se olhar,
Ouse desejar.
Sinta, apenas...
Sinta.
O despertar...
quarta-feira, 27 de outubro de 2010
terça-feira, 26 de outubro de 2010
Vê quem vem entrando
Com a face do mais puro encanto,
Com olhos do desconhecer
E o corpo a conhecer...
Vê quem vai sentando
e com as mãos acenando,
me desconcertando...
Vê quem pousa as mãos sobre as coxas
Em um delicado deslizar
três segundos de puro êxtase
Em um deliciar ocular
Vê quem ao olhar
Com a face da inocência
Não sequer sabe da dor que causara
Em minha essência
Vê quem ao sorrir
Não desperta em mim uma tristeza infeliz
Mas veja que ao sorrir
Minha retina se ilumina assim.
Com a face do mais puro encanto,
Com olhos do desconhecer
E o corpo a conhecer...
Vê quem vai sentando
e com as mãos acenando,
me desconcertando...
Vê quem pousa as mãos sobre as coxas
Em um delicado deslizar
três segundos de puro êxtase
Em um deliciar ocular
Vê quem ao olhar
Com a face da inocência
Não sequer sabe da dor que causara
Em minha essência
Vê quem ao sorrir
Não desperta em mim uma tristeza infeliz
Mas veja que ao sorrir
Minha retina se ilumina assim.
segunda-feira, 25 de outubro de 2010
Corpos ociosos do prazer (des) conhecido,
O queimar de uma pele,
Um desejo íntimo...
Da dúvida; a moral,
Reflexão carnal.
A pele encoberta queima
A dor sentida
Seu medo me liberta
Sua dor me fere
Suas dúvidas me desperta.
Meus desejos se limitam
e os meus segredos se dissipam.
Sim, amo.
Sei que o posso à mais de mil
Mas amo agora
E te quero no agora.
Caio e ergo,
Sem culpa
Sem medo
Na fantasia do desejo
Do desespero.
Ao término sei que
A aurora me responderá
na consciência
O sol me queimará na essência
E a lua me lembrará do seu olhar
de seu corpo a se esquivar
De seu desejo
seu medo a se declarar
e a luz ao aceitar.
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