terça-feira, 22 de maio de 2012


Os joelhos sacrificados
Pela dor criada
Pelos desejos
áridos.

O eu emblemático.
Dos olhos estáticos.

Por um segundo,
No sensível tato,

Parado.

Tornado o segundo.
O regresso
De um tempo acabado.

Ao espírito que seduz;
Toxinas!
Deteriore enzimas

Aceite a frágil carne
Do íntimo
Que do nojo;
ânsia.

Sem que no fogo
Peça
Em reza
Outras santas.



sexta-feira, 4 de maio de 2012

Contornos



Doce pressão
Sua ausência havia feito calma
Em meu coração.

A luz que habitava no peito
Se foi.
Pois agora aceito você,
Que se tornou minha doce precisão.

Teu corpo; suave depressão
Abate sobre o meu
Que de transtornos adormece,
Transformando o desejo
Em pertubação.

Aceito viver sua angústia.
Seus medos
Seus defeitos.
Aceito sua depressão

Para que no caminho
Da ilusão você possa
Sentí-la,
Em prazer permití-la.

Para que possa
Em suas felicidades
Cantar em alegoria
Sua vida.