quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Só dizeres, não poesia.

Sim, eu já sabia...
Seus lábios ainda permeam minha mais sublime essência
sobreposto em uma grotesca solidão

Seu espírito desencantado
desiludiu de minha alma
se perdeu em minha calma

Meu corpo sólido queima
anda se perdendo em outros caminhos
em outros corpos

por falta de seus lábios,
de seus olhos,
de seu jeito ao sorrir

Sim, eu já sabia...
Isso não é poesia
apenas dizeres de uma tarde ruim
em um botequim

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Sonhos

Ao encontro da penumbra,
perturbadora de sonhos,
deito-me.

Deleito-me...
Em uma tumultuosa solidão,
sólida solidão.

Tumultuosa aflição.
Inspiração...
De sua alma, de seu sorriso, de sua perfeição.

Coletivamente solidão.
Beijo-lhe as mãos,
mente e coração.

In- piração.
Somente solidão.
Abraço-lhe.

Minha alma põem-se a embalar
junto às estrelas,
junto ao seu olhar.

Uma luz,
um êxodo solar,
meus sonhos...
Um despertar.
Um despedaçar.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Anseios

Sim, com minhas mãos anseio beijar-te,

com olhos violar-lhe,

com meus desejos penetrar-te.

Anseios...



Alimentar-me com seu sorriso,

com seus limites, educar-me.

Evocar paixões,

suas com-paixões.



Assim desejo...

Mistificação de seus beijos,

receios...

Anseios...

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Anomalia emocional

Ele sentia amor,
mas não tinha quem amar.
Ele se sentia triste,
mas tinha a felicidade a se agarrar.
Ele sentia desejos,
sonhos imperfeitos...
Feitos...

Sublime anomalia!
Se sentia...
Purificações se consentia...
Ia, lá se ia!

Vasta emoção...
Sinônimos se encontrarão...
raízes imperfeitas...perfeição.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Pluralidade emocional

Dor.
Não se sabe, só se sente.
Só, se sente!

Amor.
Não se sabe.
Vários, se sente...

Um contentamento inconsequente!

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Tormento

Ao soar noturno,
uma luz alimenta minha escuridão.
Uma luz, despedaça meu coração.

Luz esvanescente.
Dor incandescente.
Amor inacabado.

Noites olhar ao luar,
Cristalizar, cegar!
nus...
Luz...

Luz,
Como sentir o sereno noturno
perfurando minha mente?
Demente.

Uma dor que não se apaga.
Um tormento.
Um amor.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Para um sujeito, que sabe qual é.

De sua boca, palavras que ferem.

Palavras... Significado.
Pra sempre ficaram.

De sua intelectualidade, se matava.
De seus sonhos se perdia...
De sonhos alheios se alimentava.
De teorias alheias se identificava... (?)

Perdendo sentidos, sentimentos.
Perdendo emoções.

Sim, prostitutas era sua rua sem saída.
Seu finito.
Se alimentava de corpos, não de vidas.
Mortas ele desejava.

E isso o enriquecia?
Não.
O matava, o perdia...

Uma cultura.
um caminho sem volta...

Uma cultura.
Um meio...
Alguns extremos, algumas dores.

Um sentimento, vindo da emoção; Amor.
Um amor, uma dor.

Ele só queria chamar atenção.
Ele se descobria.
Ele se evoluia...