terça-feira, 16 de novembro de 2010

A dor no peito
Fere.
A ferida no peito,
Ele...
a sente

Em um desassossego demente.

A dor pulsa.
A dança da morte
Se sente.
Aquele desejo quente,
Que apenas se sente,
Se tornou um pecado inconseqüente...

E o meu amor,
Assim... Por gente
Não tem nome,
Credo,
Cor,
Peso,
Não é gente!

O meu amor
É apenas um amor inconseqüente,
No mundo demente.
No mundo de gente
Cor,
Nome,
Gênero,
Credo
gente.

A dor proferida
da cultura ferida,
Impulsiona a dança da morte sentida.

A luz se aproxima,
E o inválido corpo se destina,
Na dança da morte vivida.

O inválido corpo se despede
e a alma se desvanece...
À evolução pedida.

3 comentários:

  1. Nada menos q a paixão...
    Viagei nesse poema!!
    muito bom!!!

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  2. “Dor? Dor é como o amor, como a compaixão! É atributo de homens inferiores. O que é a dor para Destino?”

    (Victor Von Doom)

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  3. [alô prof. david oliveira,

    muito obrigado pela presença no blog...
    na verdade eu ainda o estou desenvolvendo... mas gosto muito de manter contato com todos os amigos que conheço por aqui...

    já esse sentimento de amor inconsequente parece até uma praga que carregamos na vida; no entanto, por vezes percebemos o quanto é importante vivenciar a intensidade de um grande amor, embora jamais alcancemos a total sensibilidade e poder conceitual para descrever esse sentimento, tão poderoso e tão divino - sob o prisma divino, cai bem o nome "caridade"...

    té logo...

    muita paz e até breve!

    albuquerque jR]

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