quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Sim, falo de amor!
Sei que é difícil
Pelo preconceito
Pela dor.

Mas falo!
Falo de você
Do meu pecado
Do meu demônio...
Você
Doce anônimo.

Não sei se é dor
Não sei se é amor...
Sei que sinto
E o que sinto
São desejos
Estranhos anseios...
Pesadelos...

Sim,
Tenho fechado os olhos
Para sentir,
Mais perto,
Minha dor!
Minhas doces lembranças
Temível temor.

Lembranças desenhadas no baú de mistérios
Fecho meus olhos
Por sentir,
Por imaginar sua respiração,
E seus olhos ao fogo...
Por imaginar o desejo de seu corpo

Seu cansaço,
Seu inacabado...
Seu espaço.

Sim, fecho meus olhos
Para sentir minha dor,
Sentir sua ausência,
Sua dor...
Fecho por seus anseios,
Desejos...
E assim depositá-los
na porra da mente
Docemente...

E mesmo que loucamente
Apagar.
Sim, apagar...
E apenas lembrar
Na mente.
Sua luz
Sua vivência
Seu eu demente.

David de Oliveira C.

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