Tua carne
Teu suor
Teu eu
Seu...
Meu.
Do peito que dói
Enche...
Da criança que morre
Do imortal que desola.
Ele sorri
Veja!
Ele acredita
No peito que incha
Nos pés que desfola.
Ele acredita nas ruas que caminha
Nas linhas que sente
Na pele que toca.
Em sonho
No suor que alimenta.
Na cama
No toque
Na essência...
Ele acredita
Isso o basta
Ao seu mundo
À sua fala...
Ele acredita
Nas portas fechadas
E isso basta à sua fala.
Isso basta ao seu amanhã
No sol que nunca nasce
Em seu íntimo que nunca renasce...
Ele acredita não cair.
Pequena dor em sua mente...
Nunca à sua
Morada
Sombria
Fria
Sóbria
Inesperada
Em sua réplica
Exposta
No espelho que toca
E retoca...
David de Oliveira C.
*_*
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