sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Teu cheiro
Tua carne

Teu suor

Teu eu

Seu...

Meu.



Do peito que dói

Enche...

Da criança que morre

Do imortal que desola.



Ele sorri

Veja!

Ele acredita

No peito que incha

Nos pés que desfola.



Ele acredita nas ruas que caminha

Nas linhas que sente

Na pele que toca.



Em sonho

No suor que alimenta.

Na cama

No toque

Na essência...



Ele acredita

Isso o basta

Ao seu mundo

À sua fala...



Ele acredita

Nas portas fechadas

E isso basta à sua fala.



Isso basta ao seu amanhã

No sol que nunca nasce

Em seu íntimo que nunca renasce...



Ele acredita não cair.

Pequena dor em sua mente...



Nunca à sua

Morada

Sombria

Fria

Sóbria

Inesperada



Em sua réplica

Exposta

No espelho que toca

E retoca...



David de Oliveira C.


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