segunda-feira, 31 de outubro de 2011




Já escrito em pele branca
Rasura em cor
O sangue em espessura
Da carne que transa.

Transcende o movimento
Incandescente
Em grossas camadas de dor
Finas texturas sem amor

Do canal alimentado
Digerido,
Saciado,
Na pele
Que sente,
Toca e fere
A pequena fera
Febre demente...

A pele que penetra a pele
Sente o homem que toca,
Em língua,
A textura da carne,
O sal,
Temperatura quente
Sonho demente...

Pêlos em atritos
Que despertam desejos
Antes;
Suprimidos
Anseios...

Aqui,
no peito...
Já não há mais selo.

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