Cansado,
os olhos enebriados pesam
como esferas frígidas.
deterioro o corpo.
Na violenta repressão. 
No violento esporro
escarro o fôlego. 
maltrato meu intimo 
o insano
inconsequente 
amado e louco. 
O meu corpo pesa
uma pequena moléstia.
Choro como um doido...
Canto como um amado
Amado e louco.
Minhas palavras cuspidas
sem filtro
transformam o fragmento 
num pequeno esgoto. 
Esgoto de um eu 
com sentimentos loucos. 
O meu corpo pesa.
A minha flora murcha 
Aqui, do lado de fora 
volto a pisar em pedras. 
Volto a pensar em feras. 
O eu, de um corpo pesa. 
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