sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Cansado,
os olhos enebriados pesam
como esferas frígidas.

deterioro o corpo.
Na violenta repressão.
No violento esporro
escarro o fôlego.
maltrato meu intimo

o insano
inconsequente
amado e louco.

O meu corpo pesa
uma pequena moléstia.
Choro como um doido...
Canto como um amado
Amado e louco.

Minhas palavras cuspidas
sem filtro
transformam o fragmento
num pequeno esgoto.

Esgoto de um eu
com sentimentos loucos.
O meu corpo pesa.
A minha flora murcha

Aqui, do lado de fora
volto a pisar em pedras.
Volto a pensar em feras.

O eu, de um corpo pesa.




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