Em humilde ato
Aceito a quimera
que habita os poetas.
Doença
que assombra a essência,
que permuta o estado mórbido
da alma humana.
Que aflora a perspicácia
que deteriora a luz remanescente
que, por hora, desobstrui poros incandescentes.
Que escarra uma lírica suja
e mal amada.
E mesmo,
mesmo que o corpo fale
e repudia a minha literatura...
Ainda sei que a alma transmuta.
Que na sucção nunca satura.
E que na antropofagia
encontro o refúgio do corpo que expulsa.
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