Vê quem vem entrando
Com a face do mais puro encanto,
Com olhos do desconhecer
E o corpo a conhecer...
Vê quem vai sentando
e com as mãos acenando,
me desconcertando...
Vê quem pousa as mãos sobre as coxas
Em um delicado deslizar
três segundos de puro êxtase
Em um deliciar ocular
Vê quem ao olhar
Com a face da inocência
Não sequer sabe da dor que causara
Em minha essência
Vê quem ao sorrir
Não desperta em mim uma tristeza infeliz
Mas veja que ao sorrir
Minha retina se ilumina assim.
terça-feira, 26 de outubro de 2010
segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Corpos ociosos do prazer (des) conhecido,
O queimar de uma pele,
Um desejo íntimo...
Da dúvida; a moral,
Reflexão carnal.
A pele encoberta queima
A dor sentida
Seu medo me liberta
Sua dor me fere
Suas dúvidas me desperta.
Meus desejos se limitam
e os meus segredos se dissipam.
Sim, amo.
Sei que o posso à mais de mil
Mas amo agora
E te quero no agora.
Caio e ergo,
Sem culpa
Sem medo
Na fantasia do desejo
Do desespero.
Ao término sei que
A aurora me responderá
na consciência
O sol me queimará na essência
E a lua me lembrará do seu olhar
de seu corpo a se esquivar
De seu desejo
seu medo a se declarar
e a luz ao aceitar.
sexta-feira, 10 de setembro de 2010
Carne
Da carne um culto desassossego,
Pecado moral.
Desejo venial, mortal
Mortalidade mental.
Enraizar desejos,
Pequenos tormentos
Ao longo do tempo...
Dissipam ferozmente,
E a carne volta a ser carne
Em tempo presente.
Desejos...
É bom tê-los, senti-los.
A alma clama,
A alma chora,
Persuadindo o aconchego desassossego.
David
Pecado moral.
Desejo venial, mortal
Mortalidade mental.
Enraizar desejos,
Pequenos tormentos
Ao longo do tempo...
Dissipam ferozmente,
E a carne volta a ser carne
Em tempo presente.
Desejos...
É bom tê-los, senti-los.
A alma clama,
A alma chora,
Persuadindo o aconchego desassossego.
David
sexta-feira, 4 de junho de 2010
Ela.
Raimunda Soares de Oliveira.
A purificação de seu corpo se deu com a chegada da negra luz.
O sol...
Penetrou-te a alma.
Sua casa, coberta de manta negra e arenosa
Seu lar, coberto de luz.
Duas moradas;
duas vias encantadas.
Linhas corpóreas desvaneceram-se em silêncio.
Já não há gravidade.
Não há identidade.
...
É estranho ir para o inacabado,
para o segredo sagrado.
Partir em silêncio, buscando morada,
sem bairros
sem ruas
sem casas.
As nuvens se transformaram em seu aconchego.
As estrelas, seu reino infantil.
Nossos sentimentos, seu conforto.
A purificação de seu corpo se deu com a chegada da negra luz.
O sol...
Penetrou-te a alma.
Sua casa, coberta de manta negra e arenosa
Seu lar, coberto de luz.
Duas moradas;
duas vias encantadas.
Linhas corpóreas desvaneceram-se em silêncio.
Já não há gravidade.
Não há identidade.
...
É estranho ir para o inacabado,
para o segredo sagrado.
Partir em silêncio, buscando morada,
sem bairros
sem ruas
sem casas.
As nuvens se transformaram em seu aconchego.
As estrelas, seu reino infantil.
Nossos sentimentos, seu conforto.
sábado, 15 de maio de 2010
sábado, 20 de fevereiro de 2010
Render
Uma manhã de sábado
um coração partido.
Seus olhos quentes foram embora
esqueceram de me aquecer.
Se esqueceram de me deter!
Ouça meu assassino o que tenho a dizer
o que tenho a oferecer...
Não ofereço minha cama
mas sim meu corpo
Não ofereço minha boca
mas sim meu sorriso.
Não ofereço minhas mãos
mas sim meu tato
Não ofereço meu coração
mas sim toda a dor nele contida.
Não ofereço meus olhos
mas sim minha alma
Não ofereço meus problemas
mas sim meu aprendizado.
Uma canção pra te deter...
Uma oração pra te trazer
Uma evocação do seu ser
Do seu... Oh meu.
Uma canção pra te deter
pra te surpreender
pra te render.
Render
render
render
render
Uma canção pra te fazer render.
David de Oliveira
um coração partido.
Seus olhos quentes foram embora
esqueceram de me aquecer.
Se esqueceram de me deter!
Ouça meu assassino o que tenho a dizer
o que tenho a oferecer...
Não ofereço minha cama
mas sim meu corpo
Não ofereço minha boca
mas sim meu sorriso.
Não ofereço minhas mãos
mas sim meu tato
Não ofereço meu coração
mas sim toda a dor nele contida.
Não ofereço meus olhos
mas sim minha alma
Não ofereço meus problemas
mas sim meu aprendizado.
Uma canção pra te deter...
Uma oração pra te trazer
Uma evocação do seu ser
Do seu... Oh meu.
Uma canção pra te deter
pra te surpreender
pra te render.
Render
render
render
render
Uma canção pra te fazer render.
David de Oliveira
quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010
Em espera.
Em espera...
Meu sangue se esfria por você
meus sentimentos se delimitam por você
Meu demônio se transparece da forma mais sublime
Onde está você para me acalmar
para me mostrar o caminho da luz
para livrar-me dos pecados.
Eu sou sua analogia, seu pecado maior
Sua diferença ampliada
Seus desejos íntimos
Onde está sua luz?
sua escuridão?
sua perfeição...
Onde está sua alma?
Liberte-me...
Venha para minha essência
Evoco-lhe.
Já se foram lágrimas perdidas
desiludidas
Peço-lhe seu amor imperfeito
Você, meu pecado venial,
desespero...
Meu sangue se esfria por você
meus sentimentos se delimitam por você
Meu demônio se transparece da forma mais sublime
Onde está você para me acalmar
para me mostrar o caminho da luz
para livrar-me dos pecados.
Eu sou sua analogia, seu pecado maior
Sua diferença ampliada
Seus desejos íntimos
Onde está sua luz?
sua escuridão?
sua perfeição...
Onde está sua alma?
Liberte-me...
Venha para minha essência
Evoco-lhe.
Já se foram lágrimas perdidas
desiludidas
Peço-lhe seu amor imperfeito
Você, meu pecado venial,
desespero...
Assinar:
Postagens (Atom)