Em meus sonhos
Teu corpo queima,
Na pele
Em essência...
Forte como semeia
Doce
Como anseia...
Em meus sonhos,
Angústia,
Medo,
Todo o desejo,
Sentido pela ausência.
Vazio...
De teu corpo desconhecido;
Carência,
Minha nobre inconsequência.
Permito-me
Em teus passos caminhar
A entrar
Sentir e te tocar
Permito-me
Sentir sua vocação,
Seu sexo,
Demônios
Entregues a canção...
Adormecidos no paraíso
Doce percepção.
Sentir sua dor,
Seu calor,
Enebriados em clamor
Êxtase?
Minha dor.
Tuas linhas
Meu desconhecido caminho
O meu amor
Lançado, e aqui jaz
Meu desequilibrio amortaçado
Meu amor incondicional...
Teu calor que queima
Torna-se em mim alado.
Na metafísica do prazer...
Tua origem
Meu querer
-Não vê?
O céu noturno nos guarda,
Ilumina o dia!
Oferta
Nossos próprios sorrisos
Para o novo dia...
Uma natureza prodigiosa
Que nos forma...
Nos conforta.
Faça teu verdadeiro ser valer
Teu verdadeiro significado fundir à essência
Do viver.
Teu sentido ser construído
Pelas doces palavras sagradas
Libertadas ao encontro do meu ser...
sábado, 11 de junho de 2011
terça-feira, 3 de maio de 2011
sexta-feira, 22 de abril de 2011
O corpo que silencia
Por palavras ditas
Palavras que gritam
O que o corpo
Se delimita.
O sexo que queima
Na pele
Na carne
Nos desejos
No medo
Anseios
Na fuga.
O sexo que queima
Perturba
Silencia
E se dissipa
Em íntimo
Em ser...
Em transe;
Teu ser.
Transmutação de poder
Transfiguração do seu
Do meu
Sem domínio
Teu poder!
...
A espera de teu corpo
Amadureço...
E sinto...
Maturo meus instintos...
Fecundos e despertos.
Em dizer palavras..
O que o corpo não diz.
Em viver o que sinto
Pelo dia
Sem tempo para alvorada.
Sem medo de ser castigado
Sem medo de ser condenado.
Por você...
Por você me permito!
Sentir o que tenho que sentir...
Não
Eu não minto...
Viver o meu devenir.
Sua fuga.
Sem medo de sua luta
Do seu limitar...
De sua conjectura.
Viver o que tenho que viver.
Sentir o que tenho que viver
O que quero viver...
Me permito entrar em teu ser
Mesmo que fuga
Medo
O não me conhecer...
Digo-lhe:
Apenas sou o que bebe na fonte do ser...
Digo-lhe:
Permita-se ficar
A entrar em meu lugar...
Verás que sou apenas mais um que sente
O que a distância pode fazer...
Quando não te vejo passar.
Por palavras ditas
Palavras que gritam
O que o corpo
Se delimita.
O sexo que queima
Na pele
Na carne
Nos desejos
No medo
Anseios
Na fuga.
O sexo que queima
Perturba
Silencia
E se dissipa
Em íntimo
Em ser...
Em transe;
Teu ser.
Transmutação de poder
Transfiguração do seu
Do meu
Sem domínio
Teu poder!
...
A espera de teu corpo
Amadureço...
E sinto...
Maturo meus instintos...
Fecundos e despertos.
Em dizer palavras..
O que o corpo não diz.
Em viver o que sinto
Pelo dia
Sem tempo para alvorada.
Sem medo de ser castigado
Sem medo de ser condenado.
Por você...
Por você me permito!
Sentir o que tenho que sentir...
Não
Eu não minto...
Viver o meu devenir.
Sua fuga.
Sem medo de sua luta
Do seu limitar...
De sua conjectura.
Viver o que tenho que viver.
Sentir o que tenho que viver
O que quero viver...
Me permito entrar em teu ser
Mesmo que fuga
Medo
O não me conhecer...
Digo-lhe:
Apenas sou o que bebe na fonte do ser...
Digo-lhe:
Permita-se ficar
A entrar em meu lugar...
Verás que sou apenas mais um que sente
O que a distância pode fazer...
Quando não te vejo passar.
quarta-feira, 2 de março de 2011

Perdão Mãe,
Eu peco.
Em dor
No simples retrocesso,
Eu peco.
Perdoe Mãe,
Eu peco.
No momento onde todas limitações se atingem
E tingem...
A morte em branca luz.
Perdoe Mãe,
Eu peco.
Por me sentir
Em meu elixir
Eu peco
Em existir...
Perdoe Mãe,
Eu peco.
Sem armas
Sem portes.
Peco por amor à morte
Alado e sem sorte.
Peco calado
No silêncio mesmo que inacabado...
No alimento
Meu consumo
Minha destruição.
Sentida
Entendida
Amada,
Sem tédio, nem nada.
Perdoe Mãe,
Eu peco.
Por não controlar
Por não querer acordar...
-Minto!
Por não não querer dormir...
No sonho não sentir!
David de Oliveira Castro.
sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011
Teu cheiro
Tua carne
Teu suor
Teu eu
Seu...
Meu.
Do peito que dói
Enche...
Da criança que morre
Do imortal que desola.
Ele sorri
Veja!
Ele acredita
No peito que incha
Nos pés que desfola.
Ele acredita nas ruas que caminha
Nas linhas que sente
Na pele que toca.
Em sonho
No suor que alimenta.
Na cama
No toque
Na essência...
Ele acredita
Isso o basta
Ao seu mundo
À sua fala...
Ele acredita
Nas portas fechadas
E isso basta à sua fala.
Isso basta ao seu amanhã
No sol que nunca nasce
Em seu íntimo que nunca renasce...
Ele acredita não cair.
Pequena dor em sua mente...
Nunca à sua
Morada
Sombria
Fria
Sóbria
Inesperada
Em sua réplica
Exposta
No espelho que toca
E retoca...
David de Oliveira C.
terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

The Labyrinth - Pintura de Salvador Dali
Se diz pecado
O que do ilimitado
Se expõem nas falsas
E irremediáveis
Amargas
Máscaras sociais...
Pequenos pecados...
Meu doce desastre,
Mesmo que solitário...
-Mas ei,
Não se preocupe!
Não é pecado
O que está no corpo,
Na mente,
Na tão sonhada
Evolução
Calada...
Não há pecado
No afago do corpo
Da mente...
No âmago silencioso
Não há pecado nas firmes mãos
Nos suaves olhos
Nos caminhos conexos e desconexos do corpo...
-Mas ei!
Há pecado
No limite posto,
Exposto.
Nas molduras sociais
indecoroso...
Sinta suas melodias
O que transforma o corpo.
A mente
que chora e clama por teu fogo.
Permita-se à harmonias.
Do corpo que explora,
Os eu's na noite lá fora...
David de Oliveira C.
quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

É meu corpo
que do fogo
queima
É do meus olhos que do desejo
peco
É dos meus anseios
Que de teu cheiro
Adormeço...
É de seu corpo
Que absorvo
A energia
Que me é o conforto
E de seus lábios
Intocáveis
Que me aqueço
No meu próprio fogo.
Vivo pela sua vontade
Dos seus desejos
à experiência
de seus medos...
Deles sugo
Pelo sulco
Suas dúvidas
Do receio
Ao íntimo...
Do íntimo
Aos pesadelos.
É em sua carne
O confronto
Com minha carne...
É em seus pesadelos
Meu pecado
Na mente
Satisfação
Dormente...
David de Oliveira C.
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