sexta-feira, 22 de maio de 2009

Doce penumbra em efeito marulho

Doce anjo, não me olhe assim...
Já é tarde, tenho que ir!
A luz da manhã ardente entra destruindo todo o amor que me destes, tenho que ir...
Não maltrate meu pobre coração assim.

Veja...! Não fique!
Vá para longe da aurora, ela apagará lembranças noturnas.
Deixe-me ir já é tarde. Não olhe em meus olhos assim...
Não transpasse sua dor para mim, pois não vê que também sofro?!

Não vê?!?!
Choro em te deixar, mas tenho que ir...
Não...Não me dê este beijo, nele me afogarei.
Não me dê este abraço, dele morrerei.

Anjo do meu destino, já é tarde...
Não lamentas por mim luz de minha noite, já é tarde...
Vou indo, lhe deixarei em lençois puros.
Puros do mais alto desejo, do mais sublime amor!

Escrito por David de Oliveira Castro

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