sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

A dor no peito
se reveste na suprema raiva.
A ira o maltrata

se dispara...

Sua imagem
sua fala,
seus lábios
tornaram-se
o escárnio do maltratado.

O impossível
revestido na dor
guardado no peito
tornou-se incolor...

E o amor?
Partiu-se
e não se colou.

Em sua mente
O jardim do Edén
Tornou-se sua consolação
demente.

As sinfonias
O placebo hereditário.
E sua ira?
Seu canto necessário.

Seu guardião
ao notar aquele podre coração
Interviu!

Chorou,
Aos céus pediu
Apenas amor ao coração...

Aquele pobre ser
tornou-se luz
pela escuridão...

Em sua lápide
jaz:
Aquele que amou,
sonhou,
fantasiou... Aquele que viveu
que se criou.

David de Oliveira C.

2 comentários:

  1. precisava te conhecer, muito parecido isso q vc escreve aqui.

    preciso dizer parecido com oq?

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  2. Ei Lucas, ficaria contente em saber com o quê que se parece. Abraços...

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