sábado, 18 de dezembro de 2010

O desgaste
Já está posto...
Sentido,
Dolorido,
Exposto...

A energia
Dissipado toda alegria
Indefinida no corpo.

Já não há cirurgia
Não há cura...
Não sei mais
Da alegria
Clandestina do peito que morria...

Meus sentimentos
Tornam-se especiais,
Após a chegada da luz
Que irradia aos desalentos,
Canta às sombras
À catarse da mente,
Do amor
ausente.

De mãos atadas
Permito sentir dores
Da alegria
Do amor
Daquela felicidade clandestina...

De mãos atadas
Permito viver amores...
Antes de tudo
Perfurar minha mente
Cansada
Do passado,
Presente,
futuro...

O amanhã
corresponderá
Ao meu sim...
Ao sim para todos.

Sim a paz
À alegria
Ao conforto...

Conforto do corpo...
Sim às lembranças
Na memória do sol exposto...

Nas lembranças
O meu viver
Minha voz
Meus olhos...

Por corpo
O fim.
A entrega da dor.
Do empréstimo
O agradecimento
vivido para a luz
pela dor.

David de Oliveira C.

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