quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

O que dizer do desejo?
Desejo que cega
cansa
queima
grita
clama...

Identidade?
Sim, a busca que chama...
Dentro do peito
que incha,
fere
a pobre criança.

O que dizer do caos?
quando os atinge?
O que dizer
do memorial
que os aflige...

O que dizer do meu coração
sem razão?
Dos meus desejos
sem moral...?

O que dizer
Para pessoas
que não sentem o infinito?
O que dizer para os finitos
Sem Carnaval?

Permita conhecer seus fantasmas
Permita
conhecer suas razões...
Deixe-me sentir sua sensível razão,
Sua solidão criada.
Imperfeição.

David de Oliveira C.

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