domingo, 18 de setembro de 2011






Você, minha poesia.

Dizia: Aquele que destrói a paz.

Você, minha melodia.

Dizia: Aquele que meu santo se desfaz.

(...) O sangue que me satisfaz...

Você: Meu desejo transfigurado

Alado,
sentido,
meu prazer sem paz.

Você: Minha escassez.

Meu gozo, mesmo que por vezes...
Sentido pela falta
Que me satisfaz.

Você: Minha estrela
Do peito que afaga
O calor da noite
Que a paz me guarda.

Exale sua voz
Ao pé do ouvido
Como ondas de guitarras elétricas
Sintonizando o corpo
Que eleva.

As sombras que o calor despeja
Sintonia desarranjada
Equilibra o corpo comum
Que espera.







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