Zunem
ao pé do ouvido
os gritos do amaldiçoado
ecoados
pela dor
em assasinato
aqui, jaz, ecoados
o arrepio da alma
em pele
pêlos
aflorados
aqui, jaz, o desejo mútuo
mistificado
criado
transfigurado
emanado
à essência
o amargo do seu defunto
teu doce luto
o caminho sem frutos.
Aqui jaz, teu corpo
submundo
tuas flores expostas,
no olímpo dos mortos,
cantam dores
do passado corpo
choram amores
mortos
do reinado remoto.
tava com saudade disso aqui, sabia?
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