Canto venenosos versos
do meu oculto inverso
para que tu saibas,
da minha ânsia, meu inferno.
Para que possa sentir,
de longe,
meu desejo.
Errôneo ansejo,
que me faz homem.
A pele sem nome
floresce em chama
no inferno da tentação humana.
E você,
peço em oração
Que se reconheces meus versos
e deles despertares ódio,
lembre-se de mim
em todo o ócio.
Por Deus!
Que a pele doente,
Possa despertar
Tua crença demente.
E se mesmo no final
Teus lábios cantarem o trágico
O meu desejo é estável.
E dele canto aos teus proibidos lábios
Tua proibida alma.
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