segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Canto venenosos versos
do meu oculto inverso
para que tu saibas,
da minha ânsia, meu inferno.

Para que possa sentir,
de longe,
meu desejo.
Errôneo ansejo,
que me faz homem.

A pele sem nome
floresce em chama
no inferno da tentação humana.

E você,
peço em oração
Que se reconheces meus versos
e deles despertares ódio,
lembre-se de mim
em todo o ócio.

Por Deus!
Que a pele doente,
Possa despertar
Tua crença demente.

E se mesmo no final
Teus lábios cantarem o trágico
O meu desejo é estável.
E dele canto aos teus proibidos lábios

Tua proibida alma.

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