Aqui ficam os gritos
De uma alma calada.
Que sente no sufoco
Do corpo exposto
O desafio da amortalha.
Que sente nos
versos ácidos,
a ardência no vocábulo da alma.
Uma parte em dor
é refluxo.
É verbo.
É pecador,
mútuo.
Agora,
a laringe inflama.
É o tormento
que a alma canta.
Desafio ir embora
Demônio de outrora
O meu corpo
vê na necessidade do esporro
A liberdade que chora
Que alimenta esta matéria
inorgânica
iludida
e insatisfatória.
Que alimenta os cânticos
desta alma platônica.
Melancólica.
Próspera.
Minha alma acanhada
ResponderExcluirà adiar meus dias.
Um abraço David
Um abraço pra você também, Milene!
ResponderExcluirA sua alma não cabe em sí.
ResponderExcluirhttp://apoesiaestamorrendo.blogspot.com.br/
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirAcho que nenhuma cabe, Fábio.
ResponderExcluirUm abraço...