De tudo que nasce, mesmo em pedra dura
Do todo pouco que grita
Em toda atmosfera contida
Por toda alma embevecida...
Em todo ser que inspira.
Dita cruel,
Inconsequente
Doentia!
De toda neurótica enraivecida,
De toda doença mal consumida
De todo coração em febre
De toda angina ressurgida,
Em todos os sulcos,
Peles
Peles
De toda poética,
Traumática
De toda retórica
desconcertada.
E de todo fluxo
Nas válvulas contidas
cardíacas
Escrevo estes versos
Por esta alma.
Como quem assombra
O cerne desta extrema
Infecção
De nome,
Poesia.
Desta alma desatina,
Desiludida,
E hipocondríaca.
De toda retórica
desconcertada.
E de todo fluxo
Nas válvulas contidas
cardíacas
Escrevo estes versos
Por esta alma.
Como quem assombra
O cerne desta extrema
Infecção
De nome,
Poesia.
Desta alma desatina,
Desiludida,
E hipocondríaca.
Forte!! Adorei
ResponderExcluirObrigado Milene!
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirDoença congênita e sem cura.
ResponderExcluirhttp://apoesiaestamorrendo.blogspot.com.br/
Sim.
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