sábado, 28 de dezembro de 2013



Compor e decompor o corpo.
Prostrar-se.
Esconjurar esta fétida matéria.

No ímpeto,
Violento e temeroso sintoma.
Há de se parafrasear a alma.

De respeitar esse hiato
E silenciar esses infernos pela palavra.

Anoitecê-la.
E destruí-la, por um acaso, no peso da conotação
de malditos versos.

A quimera há de vingar.
Há de solidificar a solidão...

De se pensar no eco.
Nesta alma que fere
E que prolifera na carne
expressões e desilusões.








Um comentário:

  1. A intensidade de teus versos deixa-me
    mais perto do meu sentir . Um abraço David

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