Na pele restam somente marcas
fragmentadas, sensíveis, irritadas.
A alma mandou recado
E todas as palavras estão circunscritas no rosto
No peito.
No dorso.
A alma já não se cala.
E a cada dor
A cada pressão
A refração deteriora
Esta estética estéril
Desmoralizada.
Cavo, além de tudo
O infinito.
O simbolismo desta minha matéria.
Metaforicamente
Embora, cego
Ilustro ilusões nestes versos.
Quando no horror me debato
É porque esqueço a metafísica
do meu corpo alado.
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