domingo, 20 de abril de 2014

Acho que a palavra de ordem é cura.
Nos limiares da humanidade
O que se buscava era cura.

As boas línguas afirmam:
O coração sofre
O corpo pesa
A mente concebe
E o que se ganha é a morte.

No caminho tortuoso
Excepcionalmente instrutivo e rigoroso
Compreendia a criança:
Chora, e terá o amor em troca.

Porém, a poucas milhas
Nossa tese se transforma
E a duplicação perfeita se torna a aventura
das nossas tradições cartesianas.

A humanidade chora pela cura.
Com os sintomas escurecidos
A própria vida secular trata
De conceber
A cura.

E como diziam as más línguas:
O amor é a cura.

Nenhum comentário:

Postar um comentário