No suor da angústia
acalmo a pele ardida com água doce
deixo em chama somente os olhos
adormecidos em sal
na madeira podre
Sabe-se pouco desta barca
que investiga lucidez
em uma alma austera
engolindo tudo dentro
a barca trêmula
resiste à erosão do tempo
Do absurdo aflito deste equilíbrio
suaviza a precisão
num berro aflito
e num duro golpe
tonifica a liberdade
liberta a fúria
oferecendo alma à correnteza delirada
e eu,
com o corpo arqueado
retiro da barca uma a uma
sofrendo com o peso nos braços
lentamente passo a diluir fado
todas as memórias ardem
no brado emocionante
do naufrágio
ecoando o existir
acalmo a pele ardida com água doce
deixo em chama somente os olhos
adormecidos em sal
na madeira podre
Sabe-se pouco desta barca
que investiga lucidez
em uma alma austera
engolindo tudo dentro
a barca trêmula
resiste à erosão do tempo
Do absurdo aflito deste equilíbrio
suaviza a precisão
num berro aflito
e num duro golpe
tonifica a liberdade
liberta a fúria
oferecendo alma à correnteza delirada
e eu,
com o corpo arqueado
retiro da barca uma a uma
sofrendo com o peso nos braços
lentamente passo a diluir fado
todas as memórias ardem
no brado emocionante
do naufrágio
ecoando o existir
neste corpo alado
Nenhum comentário:
Postar um comentário