terça-feira, 25 de agosto de 2009

Universo

Uni.
verso.
Humanos.
Únicos.
Seres.
Diversos.
Universo.

Aceite-os e se liberte!

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Mercadoria Barata!

- Onde estão os poetas?
Ele se perguntava...
O mercado mais próximo era uma afirmativa.
Vendendo seus "joguetes" de palavras,
palavras cruzadas, uma mercadoria barata!

Ele, que apenas escrevia o que sentia, era julgado,
sentenciado, crucificado!
- E onde é que estavam os poetas?
sim, no mercado mais próximo...

-Oh, "culti-zadores" de sujeitos modernos,
Não venham trancafiar minhas palavras...
Cultive seus sentimentos.
Cultive seus sonhos.
Cultive suas emoções.
Cultive sua mente.

Ele, que abusava do paradoxo,
masturbava-se com a literatura,
era sepultado.
Se sentia triste, sim, triste.
Por cair na tentação da poesia,
Na tentação da dor.
"Supração" de rancor.

Ele...
Que apenas escrevia para seu coração.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Spleen

Sim.
Brindemos toda amargura do romantismo,
toda dor do amor!
Oh, doce spleen, perturbador de sonhos...
Gozo melancólico!

Feixe de luz ardente...
Deleito-me em pecaminosos espinhos...
Meus doces espinhos.

Brindemos à ausência!
Um gole do mais puro encanto.
cego por seu sorriso,
seus olhos...Sua face.

Uma nudez...
Um céu em minha alma.
Conforte-me em manhãs nubladas...

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Violins cry

Ao som de violinos pertubadores,
choro.
Nesta manhã chuvosa de inverno, me dopem...
Aprisionado por palavras, não levanto.
Passo o dia dentre cobertas,
Coberto por sua frieza.

Choro...
Ao som de trovões, choro.
Violinos que conforta este pequeno coração anseoso...
Anseoso de abraço,
anseoso por seus lábios.

Choram junto com meu coração.

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Sim, insensatez!

Tenho-me deitado nas estrelas...
Tenho-me ferido com estrelas.
Pequenos cortes. Pequenas dores...

Um mergulho inconstante na dor,
meu melhor refúgio.
Protegido pela mágoa tenho-me tornado fraco.

As estrelas já não brilham como antigamente.
Lentamente se apagam, e me acalmam...
Beijos gélidos já não me pertubam.

Os dias passam...
as noites ficam.

Conforte-se em seu declínio,
viva sua mentira.

Cego por seu sorriso...
Oh, doce sacrifício!

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Palavras de conforto

Escrever uma canção de amor tem sido um refúgio,
escrever uma poesia sobre a chuva lá fora,
nomeia-se pureza.
Descrever você em minha mente,
nomeia-se depressão!
Minha depressão mais íntima...

Me purifico com minha própria nudez,
com minhas próprias lágrimas,
com a temível noite de domingo,
com minhas palavras...

A dor presente queima!
Meus olhos cegos vão a sua procura,
vá!
Vista-se e coloque a máscara do mais puro encanto,
Me ame incondicionalmente,
minta...
Beija-me pelas costas,
seja meu conforto por um instante...
Pela despedida do sol, caia sobre meu corpo como a luz da lua...

Assim como a lua sempre nasce para os mais desesperados, ela nasce para mim.
Vem chegando um novo inverno e é pelas recordações mais amargas que eu me conforto.
Dias que passam...

Me conforto de seu olhar,
de seus lábios,
de seu corpo,
de seus abraços,
de seu cabelo...

(-É... Conviver com amor tem sido uma tarefa árdua, difícil!
O sentimento mais nobre e mais doloroso do homem...)

Ei, você! ...
Não se preocupe, talvez isso seja apenas uma hipérbole mesmo...

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Pequeno Karma

O meu desejo é ver-te entre neblinas,
em pequenos movimentos entorpecidos.
Ver-te dormindo entre flores feitas de algodão...
A lua jorrando luz sobre sua face, sua pele, seu corpo...

Me perco em seu olhar angelical, caio em nebuloso sentimento.
Apenas ver-te tem sido meu pequeno e doce tormento,
sem lhe tocar, me proíbo de pensar...
Oh triste anjo,
para onde vás?
Porque me deixas na escuridão?

Estaria eu condenado a viver sem ti,
a viver sem seu amor...?
Anjo, destruiria as paredes do vale da desilusão,
quebraria o sigilo corpóreo que me aflige...
Mataria os monstros que insistem em dominar-me.
Vagaria em seus olhos ao entardecer.