Procuro incessantemente um vestígio
Um objeto imaculado calcado ao canto da sala
Um feixe
Procuro no esquecido
lembranças
No estático
percurso
Procuro o aroma não notado
Aquela velha flor seca na bíblia dos nossos passados
Procuro o embaraço
o esquecido mofo
A alma dos objetos inacabados
Procuro o buraco estéril da matéria
Que anuncia a fantasia escura
Que suborna o meu canto inquietante
Antes do suborno da vida
Perco o curso
Do que procuro
e não curo esta alma
de couro bruto
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ResponderExcluirGostei.
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Obrigado.
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