quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Deixe-me
Com suas palavras
Seus olhos
Sua razão.

Deixe-me
Com suas solidões
Solitárias Ilusões...

Deite-me
Em seu corpo
Sua alma
Seu medo
Sua imperfeição

Ceda-me
seu acordar
Seu sorriso
Seu despertar.

Doa-me
Sua alegria
Seu jeito de amar...

Não.
Definitivamente não.
Estou perdido...
Não posso cantar

Viva sua vida
Vá para seu lar...
Estou perdido
E não posso te amar.

Portanto
Vá.
As aranhas já tecem
Estou cansado...

Como quero te amar.

Portanto
Vá.
As aranhas já tecem
O meu despertar...

As linhas de seda
Cegam minha visão
Caio
Na minha própria tristeza
Solidão.

Sendo minha culpa
Minha emoção.
Malditos sentimentos.
Desejo Libertação.

Te peço desculpas
Pelos sentimentos
Pela emoção.
Te peço desculpas
Por te sorrir
Por te desejar
Por te buscar.
Na alma te encontrar
E cada vez mais me apaixonar...

Te peço desculpas
Por te falar.

David de Oliveira C.

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

O que dizer do desejo?
Desejo que cega
cansa
queima
grita
clama...

Identidade?
Sim, a busca que chama...
Dentro do peito
que incha,
fere
a pobre criança.

O que dizer do caos?
quando os atinge?
O que dizer
do memorial
que os aflige...

O que dizer do meu coração
sem razão?
Dos meus desejos
sem moral...?

O que dizer
Para pessoas
que não sentem o infinito?
O que dizer para os finitos
Sem Carnaval?

Permita conhecer seus fantasmas
Permita
conhecer suas razões...
Deixe-me sentir sua sensível razão,
Sua solidão criada.
Imperfeição.

David de Oliveira C.

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Vá e se encontre!
Encontre quem você quer ser
Sentir
Se perder...

Hoje
Estou a cantar
A me alegrar!

David de Oliveira C.



quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Seu próprio destino
O alegrou.
Sim, festejou!
Aquele sol que nascia
Ao assasino que chegou.

Sua luz o irradiava
O seu descobrimento
O matava
O sol que lhe queimava
Depositava conforto
Ao sentimento antes posto
Que Se matava!

Ele,
Que amava
Como você amava...
Ele,
Que odiava
Como te amava...

Caia,
Se sacrificava
E se mantinha
Nos sonhos que depositava
Ao amor, que sim, um dia se acaba.

Vivia pelas cinzas,
Pela fé.
De que tudo estaria bem
De que toda mentira iludida
Se continha no externo do peito que doía,
morria.

Sim, viveu!
Amou,
emoções cantou.
O que lhe restou
É o sentimento de dor.
Sem saber de onde se iniciou...

David de Oliveira C.

sábado, 18 de dezembro de 2010

O desgaste
Já está posto...
Sentido,
Dolorido,
Exposto...

A energia
Dissipado toda alegria
Indefinida no corpo.

Já não há cirurgia
Não há cura...
Não sei mais
Da alegria
Clandestina do peito que morria...

Meus sentimentos
Tornam-se especiais,
Após a chegada da luz
Que irradia aos desalentos,
Canta às sombras
À catarse da mente,
Do amor
ausente.

De mãos atadas
Permito sentir dores
Da alegria
Do amor
Daquela felicidade clandestina...

De mãos atadas
Permito viver amores...
Antes de tudo
Perfurar minha mente
Cansada
Do passado,
Presente,
futuro...

O amanhã
corresponderá
Ao meu sim...
Ao sim para todos.

Sim a paz
À alegria
Ao conforto...

Conforto do corpo...
Sim às lembranças
Na memória do sol exposto...

Nas lembranças
O meu viver
Minha voz
Meus olhos...

Por corpo
O fim.
A entrega da dor.
Do empréstimo
O agradecimento
vivido para a luz
pela dor.

David de Oliveira C.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Não sei se sou poeta
Ou um homem só,
Sei que sou humano
E meu caminho é um só.

Vivo as emoções,
cada qual ao seu qual...
Homem de solidões,
Instantâneas
Sensações...
Desejos e canções.

Vivo dores,
Alegrias
Tristezas e melancolias...

Nas luzes da retina
Que me ilumina,
me encaminha...

Canto às tristezas
Aos amores
Às emoções
Aos desejos
sensações...

Vivo-as
Permito-as
Desejo-as...

David de Oliveira C.

sábado, 11 de dezembro de 2010




Suas palavras
ecoam veneno em meu coração
Duras palavras...
Comoção!

Perdido
Cansado
De mim mesmo, demitido.

Busco a clara luz
Nos corações partidos...
Território de dor
Seria rancor?

Busco
Nos discursos
O percurso do amor,
Mas neles encontro labirintos
Os vários Eu's por espinhos,
Por amor.

Já não sei se é doença,
Se é rancor...?
Para quê tanta dor?

Ilumine seu coração,
Busque a Catarse
Superação...

Nos braços da morte
Cante uma canção
À sua imperfeição
Sua iluminação.

Se olhe no espelho
Comece a se declarar...
Se olhe no espelho
E veja sua face se desmoronar....

David de Oliveira C.